Portugal é reconhecidamente um dos países com as fronteiras mais antigas no mundo e também um dos que no contexto europeu mais tradição tem na cultura da vinha, que desde tempos remotos tem ocupado parte significativa do seu território rural.
Nas últimas décadas pudemos assistir a uma “revolução silenciosa” neste sector de actividade, onde todos os actores tiveram papel decisivo, desde os empresários, produtores, técnicos de viticultura, enólogos, associações e cooperativas, instituições e enoturismo, todos em conjunto conseguiram colocar os vinhos portugueses e o nome de Portugal nas bocas do mundo.
Neste contexto também os concursos de vinhos nacionais e internacionais tem tido decisiva importância na divulgação dos vinhos portugueses cá dentro e lá fora e constituem-se como veículo de promoção directa junto dos decisivos “opinion makers” que os provam atentos ás suas performances e onde Portugal tem felizmente brilhado ao mais alto nivel.
Aqui o trabalho da AMPV não pode deixar de ser relevado quando em 2015 conseguiu trazer o concurso internacional “Selezione del Síndaco” para Portugal, na primeira organização deste fora de Itália e com o mérito de o ter feito com uma enorme competência e pormenores logísticos de rigor , num local idílico e carregado de história como é o palácio do Marquês de Pombal em Oeiras, superando mesmo as melhores expectativas.
Foi a oportunidade para muitos jovens enólogos, escanções, e técnicos da fileira contactarem com os grandes provadores de todo o mundo e ganharem uma experiência de prova internacional num concurso onde Portugal têm vindo a assumir através da AMPV um papel de relevo, sendo normalmente o segundo país com a maior representação de provadores, onde orgulhosamente me incluo, logo após a Itália e frequentemente também o segundo mais premiado, o que obviamente a todos orgulha e nos mostra o caminho a trilhar.