Localizado direita do desfiladeiro de Matos, era também designado de Forte de S. Sebastião, mas por se situar no Casal do Cego, local onde habitou a famosa Bruxa de Arruda, passou a designar-se de Forte do Cego. Destinado a albergar um contingente militar de defesa, este forte possuía um elaborado sistema de drenagem composto por uma conduta de escoamento de águas pluviais de modo a evitar acumula o de água no seu interior. Em termos defensivos, as canhoneiras possuíam um piso lajeado, sendo o terreno previamente preparado com enchimento de pedras ligado com argamassa. Apresentava ainda Través construído em terra, que servia de proteção contra fogo inimigo.
Forte do Cego (Obra militar n.º 9) – Monumento Nacional
O Circuito de Arruda dos Vinhos composto pelo Centro de Interpretação das Linhas de Torres, o Forte do Cego (obra militar n.º 9) e Forte da Carvalha (Obra militar n.º 10) e integra o percurso da Rota Histórica das Linhas de Torres "Grandes Desfiladeiros", congregando as potencialidades histórico-culturais e ambientais inerentes às Linhas de Torres, com a gastronomia, vinhos e componente paisagística que caracteriza o concelho, como meio de promoção e desenvolvimento turístico.