O concelho de Lagoa sempre foi marcadamente agrícola, paradigma rompido na década de 70 do século passado, com o crescimento da atividade turística que reduz drasticamente a área de vinha. Com a chegada do século XXI os vinhos de Lagoa renascem. A formação da Comissão Vitivinícola do Algarve propicia o surgimento de novos produtores com projetos inovadores.
Atualmente, o concelho de Lagoa reúne 8 produtores que ocupam 133 hectares de vinha e representaram, em 2019, um volume de produção de 2760 hectolitros.
Paragem Obrigatória
O Algarve tem assistido a uma valorização e qualificação crescente da oferta enoturística nos últimos anos. Na principal região turística do país, Lagoa desponta como uma referência desse crescimento. A autarquia reconhece a importância estrutural do enoturismo envolvendo-se regularmente em ações de benchmarking e organizando iniciativas técnicas de reflexão e partilha.
Em torno do vinho, da vinha, da gastronomia, das tradições, da arte, de produtos artesanais ou da cultural local enraízam-se valorosos projetos enoturísticos, como a Adega Única, Monte de Salicos, Morgado do Quintão, Quinta dos Santos ou a Quinta dos Vales que aliam às tradicionais provas de vinho e visitas às quintas, experiências genuínas e memoráveis.
Em Lagoa, encontra o apelo do terroir de uma região onde os laços cada vez mais fortes entre a indústria vinícola e a indústria turística sedimentam a qualidade dos serviços da oferta enoturística que goza já de características naturais do território como a paisagem ou o clima agradável.