No Pico, o desenvolvimento e a produção de vinho percorrem de mãos dadas toda a história da ilha, que desde os seus primórdios viu neste setor o mais precioso ganha-pão de muitas famílias e no verdelho a alavanca económica da ilha e da região. Por cá, da pedra se faz vinho.
Nesta terra de tradição vínica, passada de geração em geração, os néctares da ilha montanha são únicos pela qualidade das suas castas autóctones, nomeadamente o Terrantez do Pico, o Verdelho e o Arinto dos Açores, produzidos numa região vitícola considerada Património da Humanidade, pela UNESCO.
Dos currais, erguidos para proteger a vinha do vento que sopra o sal do mar, nascem alguns dos mais valiosos tesouros do mundo do vinho, refletindo, em cada garrafa, a paixão do Homem do Pico. Assumem-se como verdadeiros ex-líbris da cultura picarota, muito apreciados por quem os degusta, encontrando toda a frescura do Atlântico no interior do copo. São vinhos com alma.