Desde tempos remotos que a vinha e o seu precioso néctar têm ligações a este território, embora nem todas as classes sociais tivessem acesso a este produto, apenas os grandes proprietários e as ordens religiosas produziam e consumiam vinho.
A partir dos anos 40 do século XX, os pequenos proprietários iniciaram a plantação de vinhas, mas o vinho era produzido para consumo próprio e em pequena escala. Foi a partir dos anos 70 e 80 que a vinha ganhou importância e algum peso na economia local. Foram inúmeras as vinhas que se plantaram no concelho, normalmente em terrenos pobres, onde as outras culturas não subsistiam.
Nas últimas décadas a atividade vitivinícola no Concelho de Avis sofreu um incremento assinalável com a plantação de novas vinhas e o nascimento de novos projetos empresariais como a Herdade de Fonte Paredes SAG – LDA, RG – Rovisco Garcia, Casa de Sarmento S.A. e a Herdade do Monte da Torre de Sepúlveda, vieram-se juntar à Fundação Abreu Callado, casa com tradição no setor vitivinícola alentejano.