O prazer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. Usufruir das iguarias típicas é também o reencontro com as suas raízes, pois os costumes e preferências alimentares dos vários povos que habitaram o concelho foram permanecendo no tempo.

O município sempre foi caracterizado pela sua produção hortícola, atividade económica de relevo que enchia os mercados e os lares dos Lisboetas e arredores. A esta produção, acresciam os produtos da caça e pastoreio, e esta conjugação de produtos concebeu a cozinha saloia de Loures. O mote seria “da terra para a mesa”, a qualidade e frescura aliada à mão dos nossos cozinheiros criou verdadeiros tesouros gastronómicos.

Dos pratos regionais o destaque vai para a Sopa de Feijão, o Bacalhau à Saloia e Albardado, o Cozido Saloio, a Feijoada Saloia, o Coelho no Tacho e o Arroz de Costela com Grelos, prato finalista do concurso “7 Maravilhas à Mesa”. No que diz respeito à doçaria, destaque para os Saloios, os Arrepiados, os Pastéis Saloios de Loures, os Manjoeireiros e os Charniqueiros, para além das Filhoses de Loures e do afamado Pão de Ló Tradicional de Loures.

Mas a tradição também dá lugar à inovação e à criação de uma cozinha mais moderna, contemporânea, de fusão. A restauração no município tem crescido, inovado e procurado novos mercados, novas tendências e novos públicos, criando assim uma oferta que se complementa em aromas e sabores, em tradição e modernidade, de regional a internacional, com harmonizações audazes e descomplexadas, complementadas com o amor à gastronomia, à terra, às suas gentes e à movimentação do dia-a-dia.