Almeirim possui excelentes condições para que o vinho seja um dos seus principais produtos agrícolas. Além do clima, os fertilíssimos terrenos são determinantes para que este território seja considerado uma zona vitícola nacional de qualidade superior.

O concelho ocupa o território compreendido entre o rio Tejo e a Ribeira de Muge, onde encontramos terrenos de várias texturas: a zona de lezíria e campo, a charneca e as terras do bairro. Aliam-se os cursos de água e os solos de origem sedimentar e aluvionar, proporcionando condições microclimáticas especiais para a cultura da vinha.

Esta cultura tem já uma longa tradição. Aquando da demarcação da Coutada de Almeirim, no ano de 1424, já se indicam vinhas na referida área. Os primeiros tempos do século XX não foram bons para os produtores vinícolas. Hoje as unidades de produção vinícola estão modernizadas, utilizando os mais recentes processos de vinificação, o que melhorou substancialmente a qualidade dos vinhos de Almeirim.

 

Paragem Obrigatória

 

Museu Municipal

O Museu Municipal de Almeirim é um espaço de cultura e tradição, onde se pode viajar no tempo e redescobrir a história de um povo à beira Tejo plantado. Este espaço museológico foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia com uma Menção Honrosa, na categoria de Melhor Museu Português.

Rota do Vinho

Almeirim pertence ao itinerário “Beira Tejo” da Rota dos Vinhos, que se caracteriza pelas vinhas a perder de vista, pelo esplendor da Lezíria e pelas histórias do rio. As principais casas vitivinícolas do concelho são: Fiuza & Bright,  Adega Cooperativa de Almeirim, Adega Cooperativa de Benfica do Ribatejo, Falua, Quinta da Alorna, Quinta do Casal Branco e Quinta do Casal Monteiro.

 

 

Pórtico do Paço dos Negros

Uma magnífica portada que daria acesso ao pátio, coroada por seis merlões marcadamente manuelinos e cujo arco é coroado pelo escudo real e ladeado de rosetas. Documentos históricos comprovam que foi uma residência real, mandada edificar por D. Manuel I junto à Ribeira de Muge.