A fama dos vinhos do Tejo é anterior à fundação da nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques já em 1170. Tomar integra o “bairro”, uma das três zonas de produção ribatejanas, com um relevo pouco acentuado, formações areníticas, calcárias e argilosas, onde a oliveira impera, convivendo com a vinha, o trigo e o milho.

Os vinhos produzidos no concelho de Tomar associam essas características à marca indelével de um património histórico sem igual. No século XX, a Adega Cooperativa de Tomar congregou grande parte da produção local, tendo tido um papel importante na divulgação dos vinhos do concelho.

Com o alvor do século XXI e o desaparecimento da Adega, houve um investimento forte dos produtores locais no vinho de qualidade superior. Hoje, existem oito produtores, cinco dos quais já frequentemente medalhados. Recentemente, o Município tem vindo a colaborar diretamente com os produtores na sua promoção, com a criação de uma marca genérica Sabores de Tomar, uma carta de vinhos e diversas iniciativas de divulgação.

 

Paragem Obrigatória

 

Sede dos Templários e da Ordem de Cristo, uma visita a Tomar é desde logo marcada pelo Castelo e Convento de Cristo, Património da Humanidade. Mas há muito mais do que isso para ver: o centro histórico é um dos mais belos do país, com vários monumentos incluindo umas das sinagogas mais bem preservadas da Península.

O rio Nabão, o Mouchão, a Mata dos Sete Montes são excelentes recantos naturais, que se prolongam pelo concelho onde a albufeira do Castelo do Bode é outra paisagem deslumbrante a não perder, numa visita que pode incluir a passagem pelas diversas adegas que se espraiam pelo território.

A Festa dos Tabuleiros, única no mundo e um dos eventos mais populares de Portugal, é imperdível a cada quatro anos. Mas o concelho de Tomar tem iniciativas constantes de animação, de que se destacam a Festa Templária ou o Festival Bons Sons.

 

Aqueduto Pegões

Castelo e Convento