Porém, é com a romanização da Península que se dá a modernização da cultura da vinha, com a introdução de novas variedades e com o aperfeiçoamento de certas técnicas de cultivo, designadamente a poda. Nesta época, a cultura da vinha teve um desenvolvimento considerável. Oliveira do Hospital, foi um território de enorme importância no império romano, como comprovado pelo extenso património edificado que aqui se encontra, caso das Ruínas Romanas de Bobadela, um dos mais importantes e bem preservados conjuntos arquitetónicos de valor histórico-arqueológico do “período romano” em Portugal. Entre outra tipologia de vestígios romanos encontram-se inúmeras lagaretas, como é o caso do lagar rupestre da Quinta do Boição, um dos mais bem preservados da Península Ibérica. Oliveira do Hospital referencia-se com uma longa história e um incontornável contributo na produção de vinho.
As castas típicas são a Alfrocheiro, Aragonez ou Tinta Roriz, Touriga Nacional e Jaen. Os tintos produzidos com as castas implementadas nestes terroirs são de cor rubi, encorpados, de aromas e sabor delicados. Os brancos, leves e frescos, de cor amarela-citrina, com aroma suave e sabor frutado, são produzidos a partir das castas Cerceal, Encruzado, Malvasia Fina, Barcelo e Bical.