A sua recuperação atesta a importância da sua preservação enquanto testemunho representativo da atividade ligada à produção do azeite, sector de atividade que muito contribuiu para a economia local ao longo dos tempos.
Trata-se de um lagar de duas prensas de vara, desenvolvido em dois níveis de patamares: o primeiro corresponde aos pios, sendo o da direita mais primitivo por conter vasilhame cerâmico daquela época, e o da esquerda, mais recente, constituído em granito; o segundo patamar corresponde à zona dos pratos e das prensas e áreas de acesso contíguos aos pios.
Ao centro da sala vemos as mós em pedra ou galga, destinadas ao esmagamento da azeitona que, tudo indica, ter sido movida por tração animal.